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Síndico de prédio vizinho ao que desabou diz ter avisado autoridades sobre vão entre os imóveis

Aparecido Dias diz que há cinco anos comunicou a Prefeitura sobre o descolamento de uma parede que gerou uma fenda de 80 centímetros

Por Ana Paula Niederauer
Atualização:

SÃO PAULO - O sindico do prédio Caracu, Aparecido Guimarães Dias, disse neste domingo, 6, que comunicou há cinco anos à Prefeitura de São Paulo "descolamento" de cerca de 80 centímetros da parede do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou. Segundo ele, o edifício estava pendendo para a avenida Rio Branco.  Era uma fenda de aproximadamente 80 centímetros. Colocamos uma tábua e cedeu; depois colocamos um rufo e também caiu. Ninguem dava assistência, ninguém se interessava  por esse predio", explicou Dias. +++ 162 movimentos disputam lugar na fila de moradia popular da capital paulista

Edfício desabou após incêndio na terça-feira, dia 1º Foto: Felipe Rau/Estadão

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Por causa do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, o prédio Caracu foi evacuado e interditado pela Defesa Civil. O síndico  diz acreditar que os moradores  poderão voltar aos apartamentos em cerca de 35 dias."A parte estrutural do prédio está boa. Será necessário refazer a parte elétrica que fica no subsolo", disse Dias. +++ Bombeiros concentram buscas na parte de trás do prédio que desabou+++ Prédios tombados no centro de SP abrigam ocupações

Neste domingo, 6, um grupo de moradores, acompanhado do Corpo de Bombeiros,  pode entrar nos apartamentos para a retirada de  pertences.

De acordo com Dias, há 96 moradores no prédio que foi construído em 1945 e inaugurado em 1957.O prédio Caracu tem 115 apartamentos e 3 sobrelojas.

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