Sindicato diz que dois metroviários foram readmitidos; Metrô nega

Embate de informações ocorre no dia em que categoria decidirá se entra em greve na quinta-feira

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Por Caio do Valle
Atualização:

SÃO PAULO - Dois dos 42 metroviários demitidos pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) teriam sido readmitidos pelo Metrô, informou o sindicato da categoria. Segundo a entidade, os dois profissionais, um segurança e um agente de estação, receberam telefonema dos departamento de recursos humanos da empresa na manhã desta quarta-feira, 11, comunicando a readmissão.

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Por meio de nota, no entanto, a assessoria de imprensa do Metrô negou a informação e disse que "nenhuma demissão foi revista". O Sindicato dos Metroviários, que realiza uma assembleia às 18h30 para definir se volta a entrar em greve nesta quinta-feira, 12, informou que a readmissão "é a nossa primeira vitória e mostra que é possível a reintegração de todos os admitidos".

A anulação das demissões tornou-se a principal reivindicação dos metroviários, "as demissões foram arbitrárias e contra o direito de greve".

Em uma audiência de conciliação entre as partes na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no centro, na segunda-feira, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, chegou a admitir a possibilidade de não demitir 40 dos 42 dispensados. Entretanto, pouco depois, uma ordem do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Alckmin, desautorizou a recontratação de qualquer demitido.

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