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Sem chuva, volume do Sistema Cantareira cai

Principal manancial de São Paulo está com 19,4% da capacidade; Guarapiranga permanece estável pelo segundo dia consecutivo

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O volume de água no Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo em função de sua capacidade de armazenamento, perdeu volume nesta terça-feira, 14. Dados diários divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que o sistema perdeu 0,1 ponto porcentual em relação ao dia anterior e opera com 19,4% de sua capacidade. 

Nas últimas 24 horas, não houve chuva sobre o sistema, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas. A pluviometria acumulada neste mês é de 21,9 mm, sob uma média histórica em julho de 50 mm.

Nível baixo de água na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, que abastece o Sistema Cantareira Foto: Clayton de Souza/Estadão

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O nível de água do Cantareira é medido também em outros dois índices. No primeiro deles, o nível de água do sistema também caiu 0,1 ponto e está com 15% da capacidade. No segundo, que leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas da chamada reserva técnica, o manancial permanece com -9,8%.

Já o Guarapiranga, que atualmente é responsável por garantir o fornecimento de água ao maior número de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo (5,8 milhões), ficou estável pelo segundo dia, em 78,6% da capacidade. Antes, o manancial teve aumentos consecutivos por dez dias.

Outros mananciais. Todos os outros quatro mananciais registraram perda de volume. A maior queda foi no Alto Cotia, que perdeu 0,4 ponto porcentual e agora está em 66% de sua capacidade. Rio Claro perdeu 0,3 ponto e opera com 73,5%. Já o Rio Grande está em 92,2%, 0,2 ponto a menos do que no dia anterior, enquanto o Alto Tietê, que perdeu 0,1, foi para 20%. O índice deste último leva em conta uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água, adicionada em dezembro passado. 

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