Guarapiranga fica estável e interrompe sequência de aumentos

Por dez dias seguidos, manancial registrou alta; Cantareira também manteve volume de água, mas demais reservatórios sofreram queda

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Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - Após dez dias consecutivos registrando aumento no volume armazenado de água, o Sistema Guarapiranga voltou a ficar estável nesta segunda-feira, 13, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O nível do Cantareira também não sofreu variação.

De acordo com os dados da Sabesp, o Guarapiranga, que atualmente é responsável por garantir o fornecimento de água ao maior número de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo (5,8 milhões), opera com 78,6% da capacidade - mesmo índice do dia anterior. Não choveu sobre a região nas últimas 24 horas. 

Atualmente, o Sistema Guarapiranga, localizado na zona sul da capital paulista, é o manancial que abastece o maior número de pessoas na região metropolitana de São Paulo: 5,8 milhões Foto: Gabriela Biló/Estadão

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O volume de água no Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo em função de sua capacidade de armazenamento, também permanece o mesmo: 19,5%. Nas últimas 24 horas, a pluviometria sobre o sistema, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, foi de apenas 0,1 milímetro, o que fez o acumulado do mês subir para 21,9 mm. A média histórica de julho é de 50 mm.

O nível de água do Cantareira é medido também em outros dois índices. No primeiro deles, o nível de água do sistema voltou a ficar estável em 15,1%. No segundo, o qual leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas da chamada reserva técnica, o manancial permanece com -9,8%.

Outros mananciais. Os dados divulgados pela Sabesp apontam queda no volume de água armazenada nos outros quatro sistemas: Alto Tietê, Rio Grande, Rio Claro e Alto Cotia.

O Alto Tietê viu o nível de água armazenada voltar a cair 0,1 ponto porcentual nesta segunda, passando de 20,2% para 20,1%. O índice leva em conta uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água, adicionada em dezembro passado. No Rio Grande, o indicador sofreu queda semelhante: de 92,5% para 92,4%.

Já os Sistemas Rio Claro e Alto Cotia sofreram variação negativa de 0,2 ponto porcentual. O primeiro caiu de 74% para 73,8%, enquanto o segundo foi de 66,4% para 66,2%.

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