Sem as obras na Marginal, trânsito seria pior, diz Dersa

Empresa alega que há outros fatores que causam impacto no trânsito, como o 'aumento da frota e maior circulação de veículos gerada, por exemplo, pelo aquecimento econômico dos últimos anos'

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Por Caio do Valle
Atualização:

A empresa de Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela obra de ampliação da Marginal do Tietê, afirma que, sem as intervenções realizadas há cinco anos, os congestionamentos poderiam ser maiores. Por meio de nota, a Dersa informou que se não manifestaria sobre os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). 

Contudo, a empresa disse que “cabe avaliar que a avenida começou a ser liberada ao tráfego em 27 de março de 2010 e, desde então, vem sofrendo diversas modificações não contempladas no projeto inicial, tais como faixas exclusivas para ônibus, inversão de sentido de ruas que dão acesso a ela, além de novos empreendimentos que são polos geradores de tráfego”. A Dersa alega que há outros fatores que causam impacto no trânsito, como o “aumento da frota e maior circulação de veículos gerada, por exemplo, pelo aquecimento econômico dos últimos anos”. 

Nova Marginal, como foi chamada pela Dersa, custou R$ 1,5 bilhão Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

A CET, por meio de nota, também informa que “se não tivessem sido executadas as obras de ampliação” e impostas restrições aos caminhões, “o impacto de congestionamento em horários de pico seria muito maior” na Marginal do Tietê.

A companhia disse ainda que, “quando se ganha espaço em vias estruturais desse porte, a tendência é de as viagens migrarem para essas vias”.

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