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Secretário Saulo de Castro e família são feitos reféns em assalto em Pinheiros

Bandidos aproveitaram a chegada da esposa e filha do político e as forçaram a entrar na residência; foram roubados computadores, joias, celulares e cerca de R$ 4.500

Por Bruno Lupion e Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - O secretário de Transportes e Logística do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, a mulher e a filha foram feitos reféns, por volta das 20h30 de segunda-feira, ao terem a casa invadida por quatro bandidos armados de pistolas e revólveres, na região do Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

 

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A esposa e a filha de Saulo foram dominadas pela quadrilha quando chegavam em casa. Os criminosos estavam de rosto à mostra e chegaram em um veículo preto, conduzido por um quinto bandido, que deixou o local no mesmo carro.

 

Forçadas e entrar na casa com os criminosos, a esposa e a filha do secretário, assim como Saulo de Castro, que estava no local, foram obrigados a ficar deitados no chão enquanto os assaltantes procuravam por objetos de valor. Os assaltantes ameaçavam as vítimas e exigiam que os levassem até o suposto cofre da casa.

 

Após o assalto, a quadrilha fugiu no carro do secretário, um Hyundai Vera Cruz prata, usando o veículo para arrebentar o portão da garagem. Além de computadores, joias e celulares, foram roubados cerca de R$ 4.500 em dinheiro da família.

 

Na madrugada desta terça-feira, 8, o veículo do secretário foi encontrado por agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) abandonado na Rua Doutor Romeu Ferro, próximo à Rodovia Raposo Tavares, região do Butantã, zona oeste de São Paulo. O Vera Cruz foi periciado e devolvido ao proprietário.

 

Saulo de Castro registrou boletim de ocorrência no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, onde deve comparecer novamente durante o dia, para tentar reconhecer algum dos criminosos em fotos de arquivo da polícia. Até esta manhã, ninguém havia sido preso.

 

Mesmo Saulo identificando-se pelo nome e dizendo ser secretário de Estado, os criminosos, segundo ele declarou à polícia, não atrelaram a vítima com a pasta da Segurança Pública por ele já comandada no governo do Estado. A polícia acredita que a quadrilha circulava pelo bairro à procura de vítimas e aproveitou a chegada das duas mulheres para abordá-las.

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Texto atualizado às 6h30.

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