SÃO PAULO - A Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo vai investigar o caso de uma criança negra, de 10 anos, que foi vítima de racismo em um supermercado na zona leste de São Paulo, no último dia 13. A Polícia Civil e o Ministério Público também apuram a acusação.
Segundo nota da Secretaria, será aberto uma instauração de procedimento, "considerando que os fatos veiculados pela imprensa caracterizam, em tese, 'ato discriminatório por motivo de raça ou cor'", o que sujeita o infrator a "advertência, multa e até a cassação da licença de funcionamento do estabelecimento".
Acusado de furto na saída do Hipermercado Extra da Marginal do Tietê, na Penha, o menino foi levado por três seguranças a uma sala reservada, onde, segundo contou, foi chamado de "negrinho sujo e fedido" e obrigado a tirar a roupa. Ele não havia furtado nada.