São Paulo pode registrar dia mais quente do ano

Fim de semana terá temperatura mais amena e pode haver chuva; qualidade do ar aumentará no fim de semana

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A tarde desta sexta-feira, 25, pode registrar a temperatura mais elevada do ano em São Paulo. Segundo informações do Climatempo, a máxima prevista para o dia é de 37º. A medição recorde para o ano foi no dia 19 de janeiro, com 36,5º C. Já a máxima histórica da capital, segundo o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), é de 37,8º C, registrada no dia 17 de outubro de 2014. 

A capital já registra uma manhã atípica, mais quente do que nos últimos dias. Por volta das 9h, a temperatura era de 27º C - na quinta era de 25º e na quarta, 23º, ambos no mesmo horário. 

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"A situação é delicada. Há uma frente fria no sul do Brasil que chega a São Paulo hoje. Dependendo do horário em que ela chegar, a temperatura pode bater recorde ou não", explica a metereologista do Climatempo Fabiana Weykamp.

Segundo a especialista, há possibilidade de chuva em São Paulo. "Como estamos com muito ar quente, mas com essa frente fria, haverá contraste térmico grande. É possível até que ocorram temporais pelo Estado de São Paulo, inclusive na capital. Algumas cidades que fazem divisa com o Paraná já registram chuvas", disse. 

Fim de semana. A previsão é de temperatura mais amena para o fim de semana. No sábado, a máxima prevista é de 27º C, com possibilidade de chuva e tempo nublado. No domingo, a previsão da máxima é de 29º C. 

A volta da chuva também deve melhorar a qualidade do ar, que chegou a registrar 19% de umidade e deixou a capital em estado de alerta na quinta-feira, 24. A pluviometria prevista é de 10 milímetros no sábado e de12 mm no domingo, ambos com umidade de 60%. 

Na escala da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado estado de alerta quando o índice de umidade relativa do ar está entre 12% e 20%. Se o índice ficar abaixo de 12%, será decretado estado de emergência. Entre 20% e 30%, a organização define como estado de atenção. Acima de 30%, a situação está normalizada. A OMS aponta, porém, que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. 

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