Revisão de helicóptero que caiu em Bertioga venceria em fevereiro

O mesmo helicóptero já havia se envolvido em outro incidente, em setembro de 2006, no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - O helicóptero modelo Esquilo, prefixo PT-HNC, que caiu na manhã deste sábado (27), em Bertioga, litoral norte de São Paulo, causando a morte de cinco pessoas, tinha revisão válida até 11 fevereiro de 2015, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A última revisão, válida por um ano, havia sido feita em fevereiro deste ano. Ainda segundo a Anac, o helicóptero foi comprado pela Helimarte Táxi Aéreo em 2008 e tem certificado de aeronavegabilidade válido até 2020. Desde 2005, no entanto, a Esquilo estava incorporado à frota da Helimarte.

A aeronave decolou do Condomínio Iporanga, em Guarujá, e caiu poucos minutos depois. Foto: Polícia Militar/Divulgação

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Outro Caso. O mesmo helicóptero já havia se envolvido em outro incidente, em setembro de 2006, no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, onde fica a sede da empresa. Outro aparelho pousava no pátio quando, ao fazer o giro de cauda para a parada, atingiu uma das pás do rotor principal do PT-HNC, que estava estacionado. Um laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) emitido em 2010 informa que o acidente resultou em danos leves numa das pás do rotor principal da aeronave atingida.

Nota da empresa. A empresa de táxi aéreo Helimarte confirmou em nota, neste sábado, ser proprietária do helicóptero que caiu em Bertioga. Segundo a empresa, a aeronave fazia o trajeto Guarujá-São Paulo quando ocorreu o acidente.

A empresa informou que a aeronave estava em perfeitas condições de voo e aeronavegabilidade e que colabora com a apuração do ocorrido. "Profundamente compungida, a Helimarte lamenta a perda das vidas dos nossos passageiros e de nosso piloto e se solidariza com suas famílias", diz a nota.

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