Redução do lucro das concessionárias está em discussão

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Por Eduardo Reina
Atualização:

A revisão das tarifas de pedágio foi destaque na campanha eleitoral de 2010. A oposição ao PSDB em São Paulo bateu forte nessa tecla. No primeiro dia de corpo a corpo, o então candidato Geraldo Alckmin sucumbiu à pressão e admitiu fazer a revisão dos valores com as concessionárias. "Há alguns casos em que a população acaba pagando mais mesmo", disse. Alckmin prometeu rever os 18 contratos com as concessionárias. O discurso foi de reequilíbrio. "Se tiver espaço, é possível exigir mais obra ou reduzir tarifa", afirmou. Vencida a corrida eleitoral, Alckmin colocou o ex-secretário de Segurança Pública Saulo de Castro Abreu Filho à frente da pasta dos Transportes. Cabe a ele, ex-promotor público e tido como linha dura, "negociar" com as empresas. Até agora, ele não deu nenhum sinal de como estão as conversas. Mas a área técnica da pasta comenta muito sobre revisão da chamada taxa de retorno das empresas. Essa redução no lucro das concessionárias não implica diretamente redução das tarifas. Como o governador disse ontem, pode resultar em ampliação dos prazos dos contratos atuais e talvez mais obras nas estradas.

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