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Recompensa por Abdelmassih era maior do que a por líder do PCC

Polícia pagaria R$ 10 mil para informações sobre ex-médico; dados do paradeiro de membro da facção valem R$ 5 mil

Por Rafael Italiani
Atualização:

SÃO PAULO - O programa de recompensas da Secretaria de Estado de Segurança Pública iria pagar mais por informações do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por 48 estupros a 37 mulheres, do que o valor oferecido hoje pelo paradeiro de um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC). 

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Marcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda, está foragido desde 2010. Ele é suspeito de planejar a fuga de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três integrantes da facção da penitenciária P2 de Presidente Venceslau, no interior. O valor oferecido por Abdelmassih era de R$ 10 mil. Já pelo paredeiro de Buda, a pasta paga R$ 5 mil. O valor, o maior oferecido no programa de recompensas, é o mesmo para outros cinco casos. 

O esquema de Buda foi descoberto no início do ano pelas inteligências das polícias Civil, Militar e do Ministério Público Estadual (MPE). O PCC gastou R$ 500 mil em aulas de pilotagem de helicópteros e no aluguel de aeronaves para fazer o resgate dos líderes da facção.

Na mesma lista do programa de recompensas aparece um segundo membro do PCC. O foragido Ronaldo Calado Mendonça, conhecido como Ronaldinho, é acusado de tráfico de drogas e de ser o mandante de ataques contra ônibus na região de Bauru. A secretaria informou que estuda a inclusão de outros nomes na lista.

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