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‘Reação da PM foi condizente com ataque’, diz major

MPL repudiou a ‘brutal repressão’ da PM; ativistas marcaram novo ato contra a tarifa para terça, no Tatuapé

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O MPL voltou a condenar a “brutal repressão policial” e afirmou repudiar a ação “truculenta e desmedida” a uma maioria pacífica. Já a PM negou que tenha ocorrido qualquer tipo de arbitrariedade.

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“A reação da polícia foi condizente com o ataque dos black blocs. Tentamos ao máximo revistar e conter os suspeitos antes de chegaram à Prefeitura, mas, infelizmente, não foi possível”, disse o major Vitor Fedrizzi, comandante da operação que acompanhou a passeata do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo. 

PM e Passe Livre divergiram até nos números. Cerca de 3 mil participaram do ato, segundo a polícia. O MPL falou em 20 mil.

Terça. Novo ato contra a tarifa está marcado para terça-feira, perto do Metrô Tatuapé. Pela internet, o Movimento Passe Livre afirmou que a mobilização continuará “em São Paulo e em todo Brasil, até que o transporte funcione para a população, fora das mãos das empresas privadas, com ampla oferta e com tarifa zero”. Afirma ainda que não aceitará “migalhas” da Prefeitura, como a ampliação do passe escolar para escolas particulares, “o que só repete a lógica do atual aumento de excluir mais quem já é excluído pelo transporte”. “Estamos com Florestan Fernandes (sociólogo): diante da intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres.”

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