Quadrilha faz arrastão em Frans Café da zona sul

Veículo usado na ação foi localizado pela PM e pertence à namorada de um dos suspeitos

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Por Daniela do Canto
Atualização:

Bandidos armados fizeram um arrastão dentro da cafeteria Frans Café da Avenida Rouxinol, em Indianópolis, zona sul de São Paulo, na noite desta quarta-feira, 25. Doze clientes tiveram os seus pertences roubados pelos criminosos.

 

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Os quatro assaltantes chegaram ao local por volta das 22h15. Dois deles estavam armados. Um permaneceu na porta de entrada e outro dentro da cafeteria, enquanto os outros dois comparsas recolhiam os objetos das vítimas. Foram roubados seis notebooks, diversas bolsas, carteiras, celulares e relógios, entre outros objetos. Conforme os clientes, do Frans Café foram levados apenas dois maços de cigarro. Cerca de cinco funcionárias, todas mulheres, trabalhavam no momento. A ação durou menos de dez minutos.

 

Vítimas do arrastão em frente à delegacia no Brooklin, zona sul de São Paulo, após assalto

 

Um dos clientes, o publicitário Renato Dimitrov Muniz Pimenta, de 25 anos, afirmou que ninguém foi agredido. "Não houve violência", disse ele, que teve um notebook, um mochila e a carteira roubados. A bacharel em Turismo Adriana Silva, 32, noiva do publicitário, estava no banheiro quando cafeteria foi invadida. Assim que saiu, foi rendida e teve a sua bolsa tomada pelos criminosos. Segundo ela, eles apontavam as armas para a cabeça das vítimas e estavam nervosos. "Estavam todos visivelmente apreensivos", garantiu.

 

Quando os criminosos fugiram, uma das clientes resolveu segui-los, a pé. "Fui atrás deles e vi quando entraram num Marea Weekend chumbo, que estava estacionado na Avenida Ibirapuera, com os faróis apagados. Consegui anotar a placa", contou a comerciante de 41 anos, que pediu par ser identificada apenas como Carolina. A vítima avisou a PM, que constatou que o carro não era roubado e conseguiu chegar à residência da dona do veículo, na Vila São José, zona sul, por meio do número da placa. No local, não foram encontrados os criminosos e nem o carro.

  

A dona do Marea seria namorada de um dos suspeitos e teria afirmado aos policiais que o companheiro costuma pegar o carro sem avisá-la, por isso ela tem o hábito de esconder as chaves do veículo. Ela também teria dito que ele é usuário de drogas. A descrição do namorado dada pela dona do carro aos PMs bate com as características de um dos assaltantes descritas pelas vítimas. Ele teria uma tia que mora na região central da cidade, nas imediações do bairro da Liberdade.

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Policiais militares e civis fizeram buscas mas não encontraram o carro ou os suspeitos. Um inquérito foi aberto para investigar o caso, registrado no 96º Distrito Policial (Brooklin).

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