PUBLICIDADE

Promessa de melhorias

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Os trens da CPTM, Linha Rubi, estão sempre circulando com atraso pela manhã. As composições são pequenas, não comportam a quantidade de usuários que ficam nas estações. Desde o começo de abril, só na Estação Jaraguá houve dois acidentes com usuários. Gostaria de saber o que está acontecendo para que tais fatos ocorram e o que está sendo feito para melhorar a qualidade do transporte, visto que a tarifa é a mais alta e não estamos verificando melhorias no sistema.MÁRCIA MARIA MARTINS/ SÃO PAULOA CPTM informa que a Linha 7-Rubi já recebeu diversas melhorias incluídas no Plano de Expansão do Transporte Metropolitano. Um trem novo equipado com ar-condicionado e sistema de videovigilância foi entregue na 1ª quinzena de abril, de um lote de 20 que estarão circulando na linha até o final de 2010. Quatro trens reformados também já estão circulando. Foi construída a passarela Jaraguá e realizadas obras de isolamento das vias com muros, gradil e alambrado, finalizadas em março. Os intervalos registraram redução de 10 para 8 minutos nos horários de pico, de 15 para 12 minutos nos horários de menor movimento (de segunda a sábado) e de 20 para 15 minutos aos domingos e feriados.A leitora diz: Eu utilizo o transporte todos os dias e gostaria de saber em qual horário o tal trem novo circula, uma vez que tanto no horário da manhã como no horário noturno nunca tive a oportunidade de nem sequer vê-lo. Inclusive no dia 19/4, só consegui entrar no 4.º trem, extremamente lotado. Será que as melhorias nas quais a CPTM informa estar trabalhando contribuem para os atrasos?SAÚDECombate à dengueO nobre prefeito Gilberto Kassab simplesmente acabou com o Departamento de Zoonoses da Prefeitura! Por isso a dengue está invadindo a nossa querida cidade! Não existe veículo para fazer o trabalho de jogar o inseticida e, pasmem, por causa disso, os funcionários precisam visitar os locais a pé num raio de até 1 km da base. É por essas e por outras que a proliferação da dengue aumentou muitíssimo. JANE BARUQUE / SÃO PAULOA Coordenação de Vigilância em Saúde esclarece que em novembro de 2009 o programa de combate à dengue descentralizou e regionalizou a atuação das equipes de zoonoses, incorporando agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família ao trabalho diário de prevenção à doença. Explica que, atuando em uma mesma região durante todo o ano, o agente passa a conhecer as especificidades de cada localidade. Já os moradores passam a reconhecer o agente, permitindo que ele vistorie suas residências, diminuindo o número de recusas à visitação. Esse trabalho é feito de casa em casa, o que dispensa a utilização de transporte. Para chegar à região sob sua responsabilidade, o agente recebe vale-transporte. Já o trabalho de controle, que requer a utilização de equipamentos, dispõe de veículos para sua realização. Ressalta que a cidade de São Paulo possui um programa de prevenção e controle permanente e registra atualmente um índice de incidência de 8,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. O número representa uma baixa incidência da doença, de acordo com os parâmetros adotados pelo Ministério da Saúde.MEDICAMENTOSKit diabete em faltaNo dia 19 de abril fui até o Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza para, às 14 horas, conforme programado há aproximadamente 30 dias, retirar o meu kit para tratamento de diabete (seringas, lancetas, fitas). Lá chegando, mais uma vez fui surpreendido com a informação de que o kit não seria entregue por estar em falta. Indaguei quando estaria disponível e a atendente simplesmente disse não saber. Não é a primeira vez que medicamentos e produtos não me são entregues por estar em falta! A população que se vire sozinha e gaste dinheiro (que não tem) para voltar à Unidade Básica de Saúde (UBS)! Isso está se tornando algo frequente! JOÃO LUIZ P. DA COSTA DIAS/ SÃO PAULOA Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Saúde esclarece que houve uma questão pontual com um dos itens que compõem o referido kit, as seringas 100 UI. Informa que, agora, a situação está normalizada. Contudo, acrescenta, a Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste, que atende a região do leitor sr. Dias, colocou esse item como emergencial para que os pacientes atendidos em suas unidades não tivessem o tratamento comprometido. Responde ainda que o leitor retirou o medicamento no dia 23 de abril no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza, segundo informações prestadas pela sua esposa à Secretaria Municipal da Saúde.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.