Projeto para o Tamanduateí é o que avança mais rápido

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Prefeitura está dando prosseguimento a outras duas operações urbanas. Uma terceira intervenção, na Vila Sônia, zona oeste, foi parada pela Justiça no ano passado. A mais avançada é a Mooca-Vila Carioca, que prevê revitalização de área equivalente a 11 Parques do Ibirapuera ao longo do Rio Tamanduateí, entre as zonas leste e sul. Em 6 de junho, a Prefeitura contratou o consórcio CMVC por R$ 9 milhões. O projeto deverá ser entregue em fevereiro. Entre as exigências estão a renaturalização do Rio Ipiranga e a reurbanização do Largo do Cambuci e das Ruas Luís Gama, do Lava-pés, da Independência e Tereza Cristina, além das Avenidas do Estado e Dom Pedro I, onde fica o Museu Paulista. Habitações de interesse social também devem ser planejadas. "A vantagem dessas operações urbanas em relação às antigas, como a Faria Lima, é que elas têm por base um desenho. O projeto já diz onde vai ser a rua, a praça, qual o tamanho do prédio", diz o arquiteto Valter Caldana. "Na Faria Lima, por exemplo, o lado legislativo era mais forte que o do desenho. Como resultado, a região cresceu muito do ponto de vista imobiliário, mas isso não foi acompanhado de melhorias no transporte público."Falta assinar. Em abril, o Consórcio CDIW foi anunciado como vencedor da licitação para elaborar o projeto da Operação Urbana Rio Verde-Jacu, cujo objetivo é levar empregos ao extremo leste da capital, ao longo da Avenida Jacu Pêssego, desde o limite com o ABC até Guarulhos. O processo não foi homologado, segundo a Prefeitura.Já a Operação Urbana Vila Sônia, que prevê levar 37 mil moradores para o bairro em 16 anos, foi paralisada pela Justiça em novembro. Vizinhos alegaram que não foram ouvidos durante a elaboração do projeto. A audiência está marcada para agosto. /T.D.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.