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Prefeitura aluga prédio na Bela Vista para imigrantes

Com R$ 1,2 milhão do Ministério da Justiça, abrigo municipal terá capacidade para atender 120 pessoas

Por Rafael Italiani
Atualização:
Reforma no prédio é feita pelo Serviço Franciscano de Solidariedade, instituição é dona do imóvel alugado pela Prefeitura Foto: José Patrício/Estadão

SÃO PAULO - Com capacidade para 120 pessoas, o primeiro Centro de Referência e Acolhida para o Imigrante (Crai) de São Paulo começa a funcionar em agosto, segundo Rogério Sottili, secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania. A Prefeitura vai pagar R$ 28 mil por mês pelo aluguel de um prédio na Rua Japurá, na Bela Vista, no centro. 

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O dinheiro veio de uma parceria com o Ministério da Justiça, que cedeu R$ 1,2 milhão. O convênio tem prazo de 18 meses e pode ser prorrogado. O imóvel com cerca de mil metros quadrados foi alugado do Serviço Franciscano de Solidariedade. 

Segundo Sottili, a crise causada quando o Acre enviou centenas de refugiados haitianos para São Paulo, em abril, impulsionou a criação do centro. “Quando critiquei, dizendo que os haitianos estavam sendo despejados, provocou uma reação que criou a parceria.” 

O Crai vai receber os haitianos que estão no abrigo emergencial para 150 pessoas no Glicério. O contrato de aluguel vence no final do mês e a Prefeitura negocia a renovação. Além da acolhida, outros serviços serão oferecidos: orientações jurídica e trabalhista, atendimento psicossocial e curso de português.

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