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Polícia descarta que mãe ou empresário tenham atirado garoto do 26º andar

Imagens do circuito de segurança do prédio mostram que Juliana Storto saiu para buscar o namorado e voltou 10 minutos após a queda da criança; principal hipótese é que menino tenha acordado, procurado a mãe e empilhado as cadeiras para procurá-la

Por Felipe Resk
Atualização:

A Polícia Civil descartou a hipótese de que o garoto Gustavo Storto, de 5 anos, tenha sido atirado pela janela pela mãe, a farmacêutica Juliana Storto,de 33 anos, e o namorado dela, o empresário Márcio de Souza Ferreira, de 27. De acordo com as investigações, o casal não estava no apartamento, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, quando a criança caiu do 26° andar.

A polícia chegou à conclusão após analisar imagens do circuito de segurança do prédio onde Juliana mora. Nas imagens, ela sai de carro para buscar o namorado por volta das 23 horas e retorna cerca de uma hora depois. Dez minutos antes, Gustavo caía da janela do banheiro. Seu corpo foi encontrado no estacionamento do prédio. 

Imagens da câmera de segurança do prédio mostra intervalo de horário que a mãe do garoto deixou o local. Foto: Reproução
Ela retornou ao prédio após o horário da queda do menino, o que fez a polícia descartar sua participação. Foto: Reprodução

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O menino estava de tênis, pijamas e uma mochila. A principal hipótese é que ele tenha acordado e procurado a mãe. Depois, arrastado uma cadeira até as proximidades da janela, empilhado uma menor em cima e subido. 

A polícia também descarta que tenha havido briga entre o casal antes da morte da criança. Naquele momento, um partida do Corinthians estava sendo televisionada e muitos torcedores gritavam no prédio. Juliana deve ser indiciada por abandono de menor e homicídio culposo, quando não há intenção de matar, já que se supõe que a criança não morreria caso ela estivesse em casa. A farmacêutica, no entanto, deve receber perdão de Justiça porque, em casos semelhantes, a perda do filho é considerada a pena mais forte possível.

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