PF publica fotos de integrantes do PCC acusados de exportar cocaína

Entre os procurados estão André Oliveira Macedo e Jefferson Moreira da Silva. No total, 11 pessoas tiveram prisão temporária decretada

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Por e Fausto Macedo
Atualização:

A PF fez buscas por André do Rap em seu apartamento no Guarujá, cidade vizinha a Santos, mas não conseguiu localizá-lo. Ele é apontado como líder do PCC na Baixada Santista, com ligação a traficantes da zona noroeste de Santos e o morro Nova Cintra. Policiais federais seguem pistas de que ele teria fugido para o nordeste do País.

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Já Dente seria o braço direito de André, responsável por executar serviços como a cobrança da "rifa" (a contribuição exigida pela facção a seus associados) e emprestar armas a terceiros na baixada.

A lista de procurados traz ainda outro apontado como subordinado de André do Rap. É Wagner Vicente Liro, de 30 anos, vulgo Bafinho, que já esteve preso por tráfico de drogas.

Há ainda um boliviano, Rolin Gonzalo Parada Gutierrez, o Federi, que seria um dos fornecedores de cocaína ao esquema, e um português, Carlos Miguel Castro Silva.

Operação. Ao todo, 23 pessoas foram presas na operação deflagrada na segunda-feira. Agentes da PF cumpriram 80 mandados de busca e apreensão e 46 de prisão temporária. As investigações apontam que traficantes que tinham linha de fornecimento de cocaína entre a Bolívia e São Paulo fizeram uma aliança com o PCC da Baixada Santista para conseguir uma rota para exportar a droga. A facção que atua nos presídios paulistas cooptou pessoas que trabalhavam em recintos aduaneiros na zona portuária para trabalhar para o esquema. Na maior parte das vezes, diz a PF, a droga era colocada em malas de viagem e embarcadas em contêineres sem que os donos das cargas descobrissem.

 

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