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Paulista pode ser aberta para pedestres neste domingo, diz Tatto

CET apresentará até quarta-feira relatório sobre comportamento de pedestres, motoristas e moradores durante o fechamento ocorrido no domingo passado, 23

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Por Redação
Atualização:

A Avenida Paulista pode ser aberta para pedestres a partir do próximo domingo, 30, em definitivo. O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou na manhã desta segunda-feira, 24, que "não há dificuldade nenhuma" em bloquear a via para carros. "Pode fechar no próximo domingo e todos os domingos", disse Tatto. 

Até a próxima quarta-feira, a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET) vai apresentar o relatório sobre o comportamento de pedestres, motoristas e moradores durante o fechamento da Avenida Paulista deste domingo, 23. A Prefeitura fez o segundo e último teste durante a inauguração da ciclovia da Avenida Bernardino de Campos antes de decidir pelo fechamento definitivo.

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"Do ponto de vista técnico, não há essa dificuldade. Já foram feitas algumas operações relacionadas aos hospitais e também ao Clube Homs. Os ajustes já foram feitos ontem (domingo) e o transporte está preparado para liberar a Paulista aos domingos para todos", afirmou o secretário. O horário de fechamento está em estudo, mas a previsão é das 9 às 17 horas.

Segundo Tatto, a CET está analisando o número de pessoas que esteve no evento, os possíveis transtornos causados aos empreendimentos e residências da via, comportamento de circulação de carros no entorno e "olhar especial" para os hospitais. 

Neste domingo, 23, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a proposta de fechar grandes vias para veículos nos fins de semana será uma "política pública permanente", com o objetivo de garantir áreas de lazer na cidade.

A ideia de bloquear a via é o embrião de um projeto maior, que deve se estender para avenidas de toda a capital. 

"Todos as subprefeituras estão neste momento discutindo nos seus bairros a possibilidade de abrir ruas para lazer aos domingos", disse o prefeito. "O que estamos propondo é discussão de política pública permanente." 

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De acordo com Haddad, a Paulista tem o "papel simbólico" para instalar a discussão na capital. "Como é muito representativa da cidade, simboliza muita coisa. Aqui acontecem as manifestações democráticas. Você acaba fazendo dela o expediente para alargar o debate e fazê-lo acontecer na cidade toda", afirmou.

A Prefeitura quer fechar pelo menos uma via em cada uma das 32 subprefeituras. Estão em análise as Avenidas Faria Lima, dos Patriotas e Atlântica, na zona sul, e a Tiquatira, na zona leste da capital. Tatto disse ainda que as Avenidas Brás Leme, na zona norte, e Sumaré, na zona oeste, podem ser fechadas para lazer.

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