Paralisação por falta de pagamento deixa pelo menos 20 mil sem ônibus no ABC

Funcionários de cinco empresas fazem manifestação em Mauá, São Caetano, Ribeirão Pires, Santo André e São Bernardo do Campo

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Por Luiz Fernando Toledo
Atualização:

SÃO PAULO - Uma paralisação dos ônibus intermunicipais de cinco empresas tirou ao menos 190 ônibus de circulação das cidades de Mauá, São Caetano, Ribeirão Pires, Santo André e São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 16. As linhas pertencem às empresas Eaosa, Ribeirão Pires, Riacho Grande, Triângulo e Imigrantes. 

Ônibus da EMTU. Foto: Werther Santana/2014

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Em nota no fim da tarde desta quarta, a EMTU informou que as empresas Riacho Grande, Imigrantes, Triângulo retomaram a operação das linhas metropolitanas na região do ABC paulista. "As permissionárias EAOSA e Ribeirão Pires permanecem paralisadas nesta quarta-feira (16/11)". 

Estas duas empresas operam 14 linhas com uma frota de cerca de 100 ônibus. "A EMTU autuará as empresas paralisadas por cada partida não realizada." Segundo a EMTU, os motoristas protestam contra o não pagamento do último salário. 

Como alternativa, os usuários podem utilizar as linhas municipais, trens da linha 10 Turquesa da CPTM e linhas metropolitanas da empresa Rigras, que cruzam o município de Ribeirão Pires. São elas: 041, 117, 165, 165EX1, 165BI1, 215, 336, 215BI1, 374, 381, 381BI1 e 402. 

O diretor do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC (Sintetra) Erivan Vicente de Moura disse que os trabalhadores estão sem receber desde o dia 5 deste mês. "Esse ano já é a quinta ou sexta paralisação por falta de pagamento", disse. Ele não soube precisar o total de pessoas afetadas nas cinco cidades, mas diz que em Mauá e Santo André são pelo menos 20 mil pessoas.

Procuradas, as empresas responsáveis pelas linhas não foram encontradas.

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