William Nacked, diretor do Instituto Brasil Leitor (órgão que visa a incentivar a leitura por meio de bibliotecas comunitárias), diz que considera as grandes livrarias da capital "praias urbanas". "O formato de megastore transformou esses pontos em opções de passeio", teoriza. "Antes, a pessoa costumava visitar uma livraria apenas quando precisava comprar um livro, normalmente didático ou profissional. Hoje, os paulistanos optam por andar nesses centros, que contam com bons cafés, espaços para folhear. Isso promove muito o gosto pela leitura." Ele, que mora em Higienópolis, frequenta a Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista (foto), e a Saraiva do Shopping Higienópolis. "Encontro amigos, marco reuniões, descubro novos títulos", conta.