Pane, erro e ação intencional estão entre as hipóteses

Para especialista, motorista pode ter acionado o mecanismo para esconder placa ou a caçamba se levantou por defeito mecânico

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - Três engenheiros ouvidos pelo Estado concordam: o choque da caçamba do caminhão foi suficiente para derrubar a passarela da Linha Amarela, sem que necessariamente ela tivesse algum problema estrutural. O fato de o veículo trafegar a 85 km/h fez o peso jogado contra a estrutura ser de aproximadamente 100 toneladas, o que faria tombar qualquer passarela metálica, segundo eles, ou até mesmo uma de concreto. O engenheiro de transportes Luiz Carneiro, diretor do Clube de Engenharia, levantou três hipóteses para o acidente: de o motorista ter levantado a caçamba para esconder a placa, uma vez que estava dirigindo na Linha Amarela antes do horário permitido - caminhões podem circular na via a partir das 10h -, de ele ter acionado acidentalmente a elevação da caçamba, e não ter percebido ou tido tempo de abaixá-la, e ainda de a caçamba ter subido por um defeito mecânico. "Não havia nenhum motivo para ele estar com a caçamba para cima", afirmou Carneiro.

 

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