
O Estado de S.Paulo
29 Junho 2013 | 02h10
Eles residem em uma vizinhança onde se instalou parte da comunidade boliviana que trabalha irregularmente em São Paulo no ramo têxtil. Todos os conterrâneos fizeram um protesto na frente da residência, com cartazes pedindo Justiça e menos discriminação, na manhã de ontem, enquanto a polícia trabalhava nas investigações. "Estávamos tentando empregos melhores, mas só encontramos violência", disse o pai, que está decidido a deixar o Brasil.
A família de Bryan Yanarico Capcha mora em um imóvel de três pavimentos, com poucas mobílias. No quarto onde a criança morreu havia um balde com restos de comida. O dinheiro levado pelos assaltantes (R$ 4.500) é fruto das economias que eles fizeram nos seis meses de Brasil.
A mãe de Bryan ainda não tinha conseguido matricular o filho em uma creche. Segundo a família, todos estavam regulares no Brasil, mas o Consulado Geral da Bolívia negou essa informação. / L.B.F.
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