Na noite desta sexta-feira, 6, Oscar Maroni, o dono do Bahamas Club, cumpriu a 'promessa' que havia feito de distribuir cerveja grátis caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse preso. Apesar de o ex-presidente ainda não estar sob custódia da Polícia Federal, o empresário decidiu antecipar os 'festejos' e, vestido de presidiário, comandou uma multidão em frente a seu estabelecimento, em Moema, com direito a música e, claro, distribuição de bebidas.
Nesta quinta-feira, 5, após o juiz Sérgio Moro expedir o mandado de prisão de Lula, Maroni divulgou um vídeo nas redes sociais confirmando o evento e que cumpriria a promessa, feita ainda em 2016, além de fazer diversos elogios ao magistrado de Curitiba e comemorar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quarta-feira, 4, recusou o pedido de hapeas corpus solicitado pela defesa do ex-presidente.
Oscar Maroni ainda pediu desculpas por um vídeo anterior, em que deu a entender que queria ver Lula morto: "Neste vídeo, eu faço um comentário que eu gostaria que o Lula morra ou que o matassem na prisão. Falei errado e retiro. Quero que ele fique vivo e apodrecendo."
Maroni, que é crítico de Lula, também é dono do Bahamas Club, que se define como "um luxuoso ponto de encontro aberto 24 horas por dia com a filosofia do hedonismo, a busca incansável pelo prazer". Nas redes sociais, os termos 'Oscar Maroni' e 'Bahamas' estiveram em alta durante toda esta sexta-feira e, nesta noite, diversas publicações contendo vídeos e fotos da celebração vieram à tona. Em uma delas, Maroni e a população entoam o Hino Nacional Brasileiro.
Enquanto isso no Bahamas em SP!! quem supera o Brasileiro??? Pqp!!! pic.twitter.com/sHsmMLu87W — Paulo (@EduarCampo) 7 de abril de 2018