O PM que recusou a propina

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Por Pedro Dantas
Atualização:

A guarnição do Batalhão de Choque que prendeu o chefe do tráfico na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio, na madrugada de 10 de novembro, não se intimidou com as bravatas do falso cônsul do Congo e se negou a aceitar propina de R$ 20 mil para liberar o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem. Comandados pelo tenente Disraeli Gomes Figueiredo e Silva, de 35 anos, 11 homens abordaram e cercaram o Corolla preto cujo porta-malas abrigava um dos criminosos mais procurados do País. A persistência melhorou a imagem da polícia, abalada no dia anterior com a vexatória prisão de policiais na escolta de traficantes. Todos os policiais continuam lotados no mesmo batalhão que ainda ocupa a favela. Os advogados que tentaram tirar Nem da favela foram presos.

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