Atualizada às 12h53
SÃO PAULO -
Pelo menos quatro notebooks foram furtados da Câmara Municipal de São Paulo. Instalados há cerca de dois meses para agilizar os processos de discussão e votação dos projetos, os computadores são colocados nas mesas usadas pelos vereadores pouco antes do início das sessões e retirados após o término. A Mesa Diretora da Casa registrou boletim de ocorrência e a polícia passou a investigar o caso. A Presidência diz já ter identificado cinco suspeitos.
O furto teria ocorrido na tarde dessa terça-feira, por volta das 15h. Nesse horário, o plenário estava ocupado por participantes da CPI da Cantareira. Entre a reunião e o início da sessão ordinária, com a participação de vereadores, foi constatado o furto.
De segunda à sexta-feira, a segurança do Legislativo é feita por policiais militares. A Câmara conta hoje com 49 PMs, além de 32 guardas-civis municipais. Alguns ficam posicionados dentro do plenário. Outros na porta de entrada. O Palácio Anchieta também é monitorado por câmeras.
"Achei que, por não ter sido eleito, já tinham tirado meu computador", afirmou o vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, que notou o furto ontem mesmo. Os outros três parlamentares que tiveram seus equipamentos furtados foram Ricardo Teixeira (PV), o vice-presidente da Casa, Goulart (PSD), e de Cláudio Prado (PDT).
Esse é o segundo furto registrado na Casa em menos de três meses. Uma câmera de estúdio e 12 cartões de memória foram furtados de dentro da TV Câmara, o canal do Legislativo paulistano que funciona no primeiro andar, no fim de julho.