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Nível do Cantareira volta ter queda após três dias sem perdas

Principal sistema hídrico de São Paulo opera com 15,6% da capacidade - 0,1 ponto a menos do que no dia anterior

Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - Considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, o Cantareira voltou a sofrer queda no volume armazenado de água após três dias sem perdas, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta segunda-feira, 26. O nível do Rio Claro também caiu, mas outros quatro mananciais, entre eles Alto Tietê e Guarapiranga, registraram aumento.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 15,6% da capacidade: 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 15,7%. O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

Reservatório teve aumentou no nível pelo 16º dia consecutivo. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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A região do manancial registrou pluviometria de 2,9 milímetros nas últimas 24 horas. Já no volume acumulado do mês são 82,1 mm - cerca de 63,9% do esperado para outubro. A média histórica é de 128,5 mm.

A última vez que o Cantareira havia registrado queda foi na última quinta-feira, 22. Na ocasião, os reservatórios que compõem o sistema tiveram baixa de 0,1 ponto porcentual, descendo de 15,7% para 15,6%. Desde então, o manancial registrou um aumento de volume e dois dias de estabilidade.

De acordo com o índice negativo do Cantareira, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o sistema permanece estável em - 13,6%. O terceiro índice também não sofreu variação negativa e aponta o volume de água represada em 12,1%.

Outros mananciais. O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), voltou a registrar alta após um dia de queda. O sistema opera com 76,7% da capacidade: 0,5 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, quando registrava 76,2%.

Atravessando crise severa, o Alto Tietê também conseguiu subir. O nível do sistema aumentou 0,1 ponto porcentual do volume de água e chegou a 13,8%, ante 13,7% no domingo, 25. O índice leva em conta um volume morto, acrescentado ao cálculo no ano passado. A pluviometria do dia foi alta: 20,5 mm.

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O Sistema Rio Grande aumentou em 0,5 ponto porcentual o volume de água represada e o sistema passou de 86% para 86,5%. Já o Alto Cotia subiu 0,2 ponto e está com 58,3% da capacidade.

O Rio Claro sofreu queda de 0,1 ponto porcentual. Com a baixa, o sistema opera com 54,6%, contra 54,7% no dia anterior.

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