Na PUC, veto completa 1 ano

Pró-reitor diz que medida de banir maconha do câmpus funcionou, mas 'Estado' flagra consumo

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Iniciada em abril do ano passado, a campanha da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) para desestimular o uso da maconha nas dependências da faculdade teve bons resultados. Essa é a opinião do pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUC, Hélio Deliberador. Ele diz que o sucesso se deve à abordagem "educacional e preventiva" feita com os alunos e à coincidência da ação ter se iniciado quase na mesma época da Lei Antifumo. "Como os alunos tiveram que parar de fumar cigarro de uma maneira geral , aumentou o constrangimento e a visibilidade daquele que tentava fumar maconha", diz.Na tarde de anteontem, o Estado esteve nos corredores da PUC para saber se, depois de um ano, a iniciativa do reitor tinha dado resultado. Abordou um estudante que lia um livro no Centro Acadêmico da Faculdade de Filosofia e perguntou o que tinha mudado. "Mudou por quê?", perguntou. A reportagem explicou que tratava da discussão levantada pela reitoria. Ele acendeu um cigarro de maconha e disse que tudo continuava como antes. Segundo explicou, os guardas contratados pela PUC pedem para aqueles que fumam apagarem os baseados. "Mas é preciso ter bom senso. Fumamos quando não tem nenhum guardinha olhando. Normal."O estudante reclamou da falta de maconha no mercado e especulou sobre os motivos. "Acho que está chovendo muito sobre as plantações do Paraguai." A reportagem disse que estava fazendo matéria sobre o assunto e explicou as principais hipóteses da falta da droga. "Tem tudo a ver. Tem tudo a ver", concluiu. / B.P.M.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.