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MPL faz passeata no centro de SP contra reajuste da tarifa

Grupo de 15 pessoas fechou Terminal Parque Dom Pedro II por cerca de uma hora; ato é 7º 'trancaço' marcado pela manhã

Por Túlio Kruse
Atualização:

SÃO PAULO - Um novo protesto contra o aumento da tarifa de transporte metropolitano passou por ruas e avenidas no centro de São Paulo durante a manhã desta segunda-feira, 18. Uma entrada do Terminal Parque Dom Pedro II foi bloqueada por cerca de 15 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL). Os manifestantes seguiram em passeata até a região do Vale do Anhangabaú.

Desde o início do ano, seis outros atos contra o reajuste fecharam terminais de ônibus e estações de metrô durante as manhãs, e uma nova manifestação está marcada para a tarde desta segunda-feira.

Segundo a SPTrans, bloqueio de uma das entradas do Terminal Parque Dom Pedro II, na região central da capital,não atrapalhou a circulação de ônibus no local Foto: Movimento Passe Livre/Divulgação

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A partir das 7 horas, o Terminal Parque Dom Pedro ficou com a entrada norte bloqueada por cerca de uma hora. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a operação do terminal não foi prejudicada, pois o portão sul foi usado para entrada e saída de ônibus. O Viaduto Diário Popular, que passa sobre a Avenida do Estado em direção ao centro, ficou completamente congestionado por causa do bloqueio.

Com três faixas com frases contra o reajuste, os manifestantes passaram pela Rua 25 de Março, pelas Avenida Senador Queirós e Prestes Maia e pela Rua Líbero Badaró. Uma transmissão ao vivo por meio de vídeo e fotos nas redes sociais acompanhou a manifestação, que terminou por volta das 10 horas no Viaduto do Chá. Nas mensagens postadas na internet, os militantes chamam para novos atos que devem acontecer durante a semana.

Está marcado um novo protesto na Estação Butantã às 17h30 desta segunda-feira. Na terça-feira, 19, o MPL planeja fazer o quarto grande ato contra o aumento da tarifa no cruzamento das Avenidas Faria Lima e Rebouças, na zona oeste da capital.

O reajuste da tarifa, de R$ 3,50 para R$ 3,80, foi anunciado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro, e passou a valer no dia 9 de janeiro.