Moradores da favela Vila Humaitá terão atendimento habitacional da Prefeitura

Incêndio destruiu ao menos 100 moradias em favela na zona oeste de SP, na madrugada desta sexta-feira

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Por Ricardo Valota , Gheisa Lessa e O Estado de S. Paulo
Atualização:

Texto atualizado às 18h10

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SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo informou na tarde desta sexta-feira, 27, que as famílias da favela Vila Humaitá, desabrigadas após um incêndio que atingiu nesta madrugada os barracos dos moradores, terão atendimento habitacional. As chamas destruíram cerca de 100 a 200 barracos da região.

Em nota, a Prefeitura afirma que as famílias desabrigadas serão inscritas no programa Parceria Social, que prevê subsídio para pagamento de aluguel. No entanto, não há datas no informe que possam afirmar a conclusão do programa, previsto no Plano Municipal de Habitação.

Até às 11h desta sexta, 145 famílias haviam sido cadastradas por agentes públicos que estão no local. A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS) é o órgão responsável por oferecer às famílias abrigo, além de refeição. A Prefeitura diz que serão distribuídos 450 colchões, 200 cestas básicas e 200 kits de higiene.

O incêndio de grandes proporções, que teve início às 4 horas desta sexta-feira na favela da Vila Humaitá, na altura da Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. A comunidade é formada por barracos e casas e de alvenaria.

Às 6h10, cerca de 20 equipes do Corpo de Bombeiros enviadas para a favela controlaram as chamas e, meia hora depois, iniciaram o trabalho de rescaldo. Segundo os bombeiros, o incêndio formou labaredas altas que atingiram uma grande extensão da comunidade, edificada ao lado de um córrego, próximo ao Cebolão, no encontro entre as duas marginais, do Tietê e do Pinheiros.

Agentes da Defesa Civil Municipal e a Polícia Militar também foram acionados para auxiliar na retirada dos moradores. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou os dois sentidos da Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, que começa na Marginal do Pinheiros e termina na Avenida Doutor Gastão Vidigal.

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Não houve registro de vítimas, segundo os bombeiros. Uma primeira informação fornecida às equipes que estão no local foi de que o fogo teria começado após um morador chegar ao barraco por volta das 3h45 e minutos depois ir para o fogão fazer comida. "A informação que nos chegou é que o morador chegou em casa e o fogo começou após ele utilizar o fogão.", disse o tenente Paulo Henrique, dos Bombeiros.

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