Milton Leite é reeleito presidente da Câmara dos Vereadores

Ele recebeu 47 votos dos 50 vereadores presentes; Toninho Vespoli (PSOL) teve dois votos e Janaína Lima (Novo) recebeu um

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Por Juliana Diógenes
Atualização:

O vereador Milton Leite (DEM) foi eleito nesta sexta-feira, 15, para o segundo mandato consecutivo na presidência da Câmara Municipal de São Paulo. Leite, que compõe a base do prefeito João Doria (PSDB) na Casa, recebeu 47 votos dos 50 vereadores presentes. Toninho Vespoli (PSOL) teve dois votos e Janaína Lima (Novo) recebeu um. 

Milton Leite (DEM) é presidente da Câmara Municipal de SP Foto: Márcio Fernades/ Estadão

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Leite foi reeleito na madrugada seguinte à aprovação pela Câmara de três projetos do Executivo em primeira votação. Entre as normas encaminhadas pelo prefeito João Doria (PSDB), estão o parcelamento de multas de trânsito, a concessão do Mercado Municipal de Santo Amaro, na zona sul, e o traçado de uma viela sanitária na Vila Guilherme, na zona norte. 

Para o líder do governo, Aurélio Nomura (PSDB), a recondução de Leite ao cargo é "natural", já que o presidente reeleito "ajudou muito o governo em relação à aprovação dos projetos".

No primeiro ano da gestão Doria, a Câmara aprovou os principais projetos encaminhados pelo Executivo, como o texto que autoriza a concessão do Complexo do Anhembi, na zona norte. Como parte do pacote municipal de privatizações, a Casa também aprovou a liberação da concessão dos parques, do Bilhete Único e dos mercados para a iniciativa privada, 

"Não temos que mexer no time que está vencendo. O time está indo muito bem. O presidente tem se colocadomuito bem, tem ajudado e tem sido um grande parceiro do governo. Acredito que sua recondução é nada mais do que um merecimento do trabalho que ele tem junto às ações", diz Nomura. "O Milton foi uma grata surpresa. É uma pessoa que está bastante equilibrada e é um democrata. Tem ouvido e conversado com todas as correntes."

Segundo Nomura, para 2018 a prioridade será continuar as discussões sobre desestatizações do governo Doria, como o Plano de Intervenções Urbanísticas (PIU) do qual depende a venda do Anhembi. "A discussão sobre o Anhembi será fundamental. Precisamos do PIU", defende o líder do governo. 

Há duas semanas, após pressão de parlamentares da base, que cogitavam não votar o projeto neste ano, o governo negociou o fatiamento. Com isso, a liberação para a venda seria votada neste ano, atendendo a pedido do prefeito, mas a venda estaria condicionada à aprovação do PIU.O novo projeto de lei que será discutido no ano que vem vai detalhar o plano de intervenções urbanísticas previstas para a área e necessitará da 37 vereadores para a aprovação.

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