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Metroviários de SP ameaçam fazer paralisação total nesta sexta

Decisão ainda deve ser rediscutida em assembleia na quinta-feira; Metrô diz ter entrado com ação cautelar para barrar greve

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Por Redação
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SÃO PAULO - O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decretou uma paralisação geral para esta sexta-feira, 5, após realizar assembleia na terça-feira, 2. A decisão deve ser rediscutida em uma nova reunião, mas, segundo um dos coordenadores do sindicato, Wagner Fajardo, a greve "já está deflagrada" a não ser que a categoria consiga marcar uma conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2). A ação deve afetar cinco das seis linhas do metrô, com exceção da Linha 4 -Amarela, que é administrada pela iniciativa privada.

Os metroviários reclamam de uma determinação do Metrô de que todos os trabalhadores devem cumprir uma hora de horário de almoço, diferentemente da meia hora aplicada por parte da categoria anteriormente. Além disso, eles afirmam que a empresa realizou alterações nas escalas de trabalho de forma unilateral. Para barrar a mudança na intrajornada, o sindicato chegou a registrar um pedido de liminar no TRT2, que foi negado em decisão nesta quarta-feira, 3.

Paralisação deve atingir todas as linhas do Metrô, com exceção da Linha 4-Amarela. Foto: Rafael Arbex/Estadão

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Em nota, o Metrô afirmou ter entrado com um pedido de liminar no TRT2 para assegurar um plano de contingência.Segundo a empresa, as alterações na jornada de trabalho dos empregados ocorreu na segunda-feira, 1º, por determinação da Justiça do Trabalho. 

"Em entendimento para manter o intervalo remunerado intrajornada de meia hora, empresa e sindicato celebraram um acordo coletivo de jornada de trabalho, no início deste ano,e aguardam apreciação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para obtenção de Portaria específica do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. A Portaria é o instrumento necessário para dar efeito ao acordo coletivo e permitir que o Metrô mantenha a política atual de escalas de trabalho e de redução do intervalo de alimentação, considerada mais benéfica, tanto pela empresa quanto pela entidade sindical que representa a categoria", informou em nota.

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