Mesmo com chuva, Cantareira fica estável

Manancial registra 19,7% da capacidade, segundo relatório diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Com pouca chuva, o Sistema Cantareira ficou estável nesta quarta-feira, 6. O manancial registra 19,7% de sua capacidade, segundo relatório diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira abastece 5,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo. 

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O sistema não registra aumento desde o dia 21 de abril, quando ganhou 0,1 ponto porcentual do volume de água represada - foi de 20% para 20,1%. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, leva em conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.

Nas últimas 24 horas, a pluviometria na região foi de 0,1 milímetro. Até o momento, choveu 4,6 mm na região do manancial, ante a média histórica mensal de 78,2 mm. Antes, o Cantareira chegou a passar 85 dias sem queda, mas a sequência foi interrompida no dia 28 de abril. 

Segundo o cálculo que considera o volume negativo, que passou a ser divulgado pela Sabesp em abril após ordem judicial, o Sistema Cantareira caiu para-9,6% (estava em - 9,5%). Já de acordo com um terceiro conceito, o manancial caiu 0,1 ponto porcentual da capacidade - de 15,3% para 15,2%.. Esse cálculo leva em consideração todo o volume armazenado dividido pelo volume útil acrescido das duas cotas de volume morto.

Em abril, choveu menos da metade do esperado sobre as represas que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Outros sistemas. A maior queda de volume ocorreu no Sistema Rio Grande, que estava com 95% na terça e nesta quarta registrou 94,6%. Alto Cotia e Guarapiranga também registraram queda, para 65,5% e 51,4%, respectivamente.O Sistema Alto Tietê ficou estável em 22,5%. Esse cálculo considera uma cota de volume morto, com 39,4 bilhões de litros de água. Já o Sistema Rio Claro foi o único que teve aumento e subiu de 51,2% para 51,4%. 

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