A 1.ª Vara de Presidente Venceslau condenou seis advogadas acusadas de ter envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Uma delas recebeu a pena de 17 anos e dois meses de reclusão; outra, de dez anos e seis meses de reclusão; e as demais de oito anos e nove meses de reclusão, todas em regime inicial fechado.
De acordo com a denúncia, oriunda das investigações da Operação Ethos, deflagrada em novembro de 2016, as acusadas integravam uma rede que atuava em favor de organização criminosa. Elas prestavam assistência a familiares e a detentos, com a utilização de dinheiro de origem ilícita.
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Ao proferir a sentença, segundo nota do Tribunal de Justiça, o juiz Gabriel Medeiros afirmou que ficou caracterizado o envolvimento das rés com a facção. “Restou demonstrado que as acusadas aceitaram seguir todas as ordens e protocolos para integrar a organização criminosa denominada Primeiro Comando da Capital, no âmbito de seu célula jurídica ‘sintonia dos gravatas’. Estavam à disposição da facção para realizar as tarefas que lhes fossem atribuídas, ainda que dentro de suas áreas de atuação. Sabiam que eram financiadas por uma organização criminosa que pratica os mais diversos crimes”, escreveu o magistrado.
Cabe recurso contra a decisão.