Questionado sobre o aumento das filas, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Wilson Pollara, afirmou que o problema se deve, principalmente, à descoberta de filas paralelas organizadas dentro de cada unidade e não reunidas em sistema único. “Havia um número de pessoas que aguardavam atendimento e que desconhecíamos. Agora estamos centralizando.”
Disse ainda ser normal, mesmo com programas como o Corujão, haver filas porque novos pedidos de exames, consultas e cirurgias entram no sistema todos os dias. “Eles podem estar na fila, mas isso não quer dizer que vão demorar meses para ser atendidos.”
Sobre Lilian Trombim, a pasta disse ter agendado consulta com o reumatologista para 17 de janeiro e determinou a apuração dos motivos para a demora. Sobre Márcia Schiavino, afirmou que não havia pedido pendente na regulação, e que entrou em contato com ela para esclarecer eventuais falhas no atendimento/agendamento e para agendar a consulta para 24 de janeiro.
Sobre a promessa de 800 novos médicos, Pollara disse que as admissões não foram feitas por falta de verba. “Não teve orçamento, mas já fizemos a previsão orçamentária para 2018 e vamos contratar 600 até março.” Também é estudado um programa de incentivo para médicos na periferia. “Estamos tentando criar um bônus, vantagens adicionais para que médicos possam trabalhar na periferia com a motivação de terem ganho adicional”, disse o prefeito João Doria (PSDB) ao Estado.
Gestão anterior.Questionada sobre as declarações de Pollara, a gestão Fernando Haddad (PT) disse, por nota, que “filas internas” dos hospitais para cirurgia ocorrem porque o paciente sai da fila geral para ser monitorado pelo hospital que o acolheu. Sobre a verba para contratar médicos, disse que fez dois concursos e deixou prontos “os trâmites” para chamar os aprovados.