Justiça mantém absolvição de acusados de extorquir padre Júlio Lancelotti em SP

Padre afirmou ter pago R$ 150 mil aos acusados, que o ameaçavam com denúncias falsas de pedofilia

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Por Fabiana Marchezi
Atualização:

SÃO PAULO - A 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou, no último dia 2, recurso do Ministério Público e manteve a absolvição dos quatro acusados de extorquir dinheiro do padre Júlio Lancelotti. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do TJ nesta terça-feira, 15. O caso está em segredo de Justiça.

 

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O ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista, 26, sua mulher, Conceição Eletério, de 45, e os irmãos Evandro, de 29, e Everson Guimarães, 27, já tinham sido absolvidos da acusação de extorsão e formação de quadrilha em junho de 2008. Os quatro foram denunciados pelo próprio padre Júlio em 2007.

 

Segundo o padre, o grupo o ameaçava com denúncias falsas de pedofilia. Lancelotti afirmou ter pago R$ 150 mil aos acusados e disse que deu dinheiro a Batista por medo de ser agredido e porque acreditava que "poderia mudar as pessoas que o extorquiam". Já Batista negou a chantagem e afirmou ter recebido R$ 700 mil do padre durante os seis anos de relacionamento com ele.

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