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Jardins ostentam espécies trazidas dos 5 continentes

Por Roberta Pennafort
Atualização:

D. Pedro I não chegou a viver no palácio de Petrópolis, finalizado muitos anos depois de sua morte. Mas era dele o sonho de ter uma casa na Serra Fluminense, para fugir do calor do Rio - foi ele quem havia comprado a Fazenda do Córrego Seco, em 1830. D. Pedro II acabou realizando o desejo do pai. Encomendou o projeto a um arquiteto alemão e os jardins, a um especialista francês. As obras começaram em 1845. O imperador fez questão de trazer para os jardins espécies de plantas dos cinco continentes - diversidade igual a essa só se vê no Jardim Botânico do Rio, garante o diretor, Maurício Vicente Ferreira Junior, que começou no museu como estagiário, 26 anos atrás.No interior do palácio, foram usados mármores italiano e belga, madeiras nobres de várias províncias brasileiras e espalhadas inúmeras peças de arte, como quadros, porcelanas europeias, lustres de cristal.

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