Há um mês meu pai solicitou uma linha de telefone e o serviço de internet ilimitada da Telefônica para sua casa em Mongaguá. A empresa pediu o contrato de compra e venda da casa. Depois cancelou a solicitação por 3 vezes, sem explicações. Os problemas foram solucionados? Não, pois a linha instalada funcionou só um dia. Foi detectado, então, que o telefone de meu pai estava instalado em outra casa e o número que fora instalado na casa dele era de outra pessoa. Fizeram a "troca". Porém, ele ficou 15 dias sem conseguir instalar a internet. Um atendente do SAC chegou a chamá-lo de burro! Sou analista de sistemas, especialista em informática há 15 anos, e também não tive sucesso na instalação. Quando fiz o cadastro para o serviço de internet, foram pedidos dados da conta. Como fazer isso, se a primeira fatura ainda não fora enviada? Liguei para o 10315 e consegui obter a informação necessária para o cadastro. Instalei o discador Terra. Contudo, ao colocar o número de telefone para a conexão fornecido pela Telefônica, apareceu uma mensagem de que o usuário e a senha eram inválidos. No discador da Telefônica também ocorre o mesmo problema.ADRIANO DA SILVA SANTOS / SÃO PAULOA Telefônica informa que já atendeu à solicitação do sr. Santos. A empresa diz que entrou em contato com o cliente para prestar os esclarecimentos necessários e pedir desculpas pelos transtornos.O leitor comenta: As providências tomadas pela Telefônica não foram suficientes. O serviço de "internet ilimitada" continua com o mesmo problema. Decidimos cancelar o serviço, pois ninguém consegue fazê-lo funcionar.NETSem serviço nem contato Em fevereiro, a fiação do telefone da NET instalado em casa teve um curto-circuito. Procurei a empresa de imediato. Apesar de marcar inúmeras visitas, funcionários não apareceram. Perdi dias de trabalho por isso. Em 3/4, por volta das 14h30, vi um carro da NET em frente à minha residência, que foi embora sem tocar a campainha. No dia seguinte, telefonei de novo para a NET, que disse que a visita fora cancelada porque o "cliente estava ausente". Nesse período em que estou sem telefone, a NET mandou a cobrança da fatura, como se tudo estivesse funcionando bem.CRISTIANE OLIVEIRA SANTOSSÃO PAULOA NET esclarece que tentou contato nos telefones informados, sem sucesso. Solicita que a leitora envie um outro número para prestar o devido atendimento. A leitora diz: A resposta é inverídica. Ninguém da NET tentou entrar em contato comigo. VIDAS EM RISCOPerigo na marginalArbustos invadem a faixa de rolamento da pista da Marginal do Pinheiros, na altura da raia olímpica, ocasionando acidentes. Quem trafega próximo à mureta tem de desviar deles e invadir a pista destinada às motos. Há 6 meses que a maioria dos acidentes na pista ocorre exatamente nesse local. Quantas vidas ainda serão perdidas?PAULO HENRIQUE / SÃO PAULOA Secretaria de Coordenação das Subprefeituras não respondeu.O leitor comenta: O departamento de comunicação do gabinete do prefeito encaminhou uma solicitação à Subprefeitura do Butantã. Acredito que o impasse está entre a Prefeitura, a subprefeitura e a AES Eletropaulo, pois é alegado que tais arbustos estão próximos às torres da concessionária. Enquanto isso, vidas são perdidas. Há outro inconveniente, um pouco menor, que é a perda pelo cidadão do bem usado para transporte ou trabalho.CENA COMUMAmbulantes em ônibusDiariamente vou de casa para o trabalho e para a faculdade de ônibus. Além da superlotação, é comum os motoristas liberarem a entrada de vendedores ambulantes pela porta traseira. Insistentes, eles fazem com que os passageiros, pelo menos, segurem o produto. Há ainda quem peça esmolas. Contam sua história de vida, mostram suas feridas ou cicatrizes, constrangendo as pessoas. Outros só pegam uma carona. GABRIEL GOMES / SÃO PAULOMarco Siqueira, da Assessoria de Comunicação Social da SPTrans, esclarece que a entrada de ambulantes ou pedintes dentro dos ônibus do sistema municipal é proibida. Informa que as empresas e cooperativas que permitem o comércio dentro dos coletivos são punidas com multas de R$ 180. Solicita ao leitor que indique a região em que a prática descrita por ele ocorre para que seja fiscalizada. Diz ainda que ele também pode fazer uma denúncia pelo www.sptrans.com.br ou pela Central 156.