Grupo faz ato contra redução da maioridade penal em São Paulo

Manifestantes ocuparam Avenida Paulista na frente do Masp e caminharam em direção à Praça Roosevelt; PM não fez estimativa

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 21h50

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SÃO PAULO - Um grupo de manifestantes fez um protesto na noite desta terça-feira, 7, contra a redução da maioridade penal na cidade de São Paulo. A concentração ocorreu a partir das 17h30 no vão do Masp, na Avenida Paulista, de onde o ato saiu às 18h25, bloqueando totalmente a via no sentido da Rua da Consolação.

A Polícia Militar informou que a Consolação também foi totalmente bloqueada no sentido centro por volta das 19 horas. Uma hora depois, a via continuava interditada na altura da Rua Caio Prado, na frente da Praça Roosevelt. O ato foi encerrado por volta das 20h30. A corporação não fez estimativa de quantas pessoas participavam da passeata.

Manifestação contra a redução da maioridade penal começou no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, e foi até a PraçaRoosevelt, no centro de São Paulo Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Integrantes do protesto carregavam faixas contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e pediam "mais escolas e menos cadeias". Rio e Brasília também registraram manifestações contra a proposta de reduação da maioridade penal no início da noite desta terça-feira.

Idade penal. A Câmara aprovou na madrugada de quinta-feira, 2 de julho, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) mais branda que a rejeitada no dia anterior para a redução da maioridade penal.

Os parlamentares aprovaram por 323 votos a favor, 155 contra e 2 abstenções uma proposta que determina que jovens com mais de 16 e menos de 18 anos sejam punidos como adultos quando praticarem crimes hediondos, homicídio doloso (com intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte. 

O texto também determina que os criminosos dessa faixa etária cumprirão pena em unidades específicas que devem ser construídas por União e Estados. Líderes do PSD, do PHS e do PSC apresentaram a emenda aglutinativa que acabou retirando da proposta rejeitada anteriormente pelo plenário o tráfico, a tortura, o genocídio, o roubo com causa de aumento de pena (como uso de arma) e a lesão corporal grave.

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