Falta de faixas e de iluminação continua a prejudicar motoristas

Dersa iniciou pintura, mas trabalho só deve ser concluído em maio; placas e pórticos, porém, vão ficar para agosto

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Por Redação
Atualização:

Os motoristas que usam a Marginal do Tietê encontram atualmente os mesmos problemas - que eram chamados de "temporários" - de quando ocorreu a inauguração das pistas, há quase um mês. Trechos sem faixas, placas confusas, falta de iluminação e árvores caindo sobre a pista são os principais riscos enfrentados diariamente na maior e mais movimentada via da capital.A reportagem percorreu toda a extensão da Marginal do Tietê nos dois sentidos. Muitos trechos permanecem sem a pintura das faixas. Em outros, ainda estão no asfalto as demarcações antigas, o que provoca dúvidas nos motoristas sobre qual sinalização seguir. A Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) já começou o trabalho de pinturas, mas a previsão é de que tudo esteja concluído apenas em maio.Em relação a placas e pórticos, a previsão é de que estejam instalados em toda a extensão em agosto. A falta deles faz muitos motoristas errarem os acessos, principalmente na região do Cebolão - muitos dão ré no meio da pista para retornar. "Só ando na local, justamente para não errar a saída. Depois é só lá na frente para fazer o retorno", diz o técnico administrativo Rafael Alves, de 27 anos.Árvores. Como já havia sido anunciado, a Marginal do Tietê vai permanecer às escuras até o fim de outubro, quando será instalado o novo sistema de iluminação - o antigo foi retirado para o restante das obras. Sobre as obras ainda em andamento, a Dersa diz que todas fazem parte dos complexos que serão construídos e não há nenhum trecho de pista atrasada. Os motoristas também se assustam com árvores que ficam inclinadas sobre a pista local logo após a Ponte da Casa Verde, sentido Ayrton Senna. Todas estão apoiadas em ferros para que não cedam sobre a pista. A Dersa, no entanto, afirma que não há problemas e as escoras fazem parte do procedimento de transplante das árvores - e só serão retiradas quando elas estiverem totalmente fixas no novo local. Por meio de nota, a empresa informa que "não há risco para os motoristas."/ R.M

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