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Ex-polegar Rafael Ilha é preso mais uma vez

Ele estava com pedido de prisão expedido pela Vara de Execuções Criminais e foi parado por policiais do Deic

Por Bruno Ribeiro
Atualização:

SÃO PAULO - O ex-cantor e ex-apresentador Rafael Ilha Alves Pereira, de 42 anos, foi detido na noite desta segunda-feira, 25, por policiais da 4.ª Delegacia de Investigação sobre Roubo de Cargas (Divecar), órgão do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), após ser parado em uma blitz em uma rua na Vila Santa Catarina, região próxima ao Jabaquara, zona sul da capital paulista.

Segundo informações passadas por policiais do Deic, a prisão se deu por causa de um pedido de prisão da Vara de Execuções Penais (VEC) da capital em razão de uma acusação de sequestro contra o ex-cantor.

Rafael Ilha, acompanhado de seu advogado, recebealvará de soltura da Justiça Federal e deixaa Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, no Paraná, em setembro de 2014; ele havia sido preso acusado de tráfico internacional de armas Foto: MARCOS LABANCA/GAZETA DO POVO

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Ilha ia passar a noite desta segunda no Deic e seria apresentado à Vara de Execuções Penais na manhã desta terça-feira, 26. A reportagem tentou contato com dois advogados que constam no Tribunal de Justiça como defensores do ex-Polegar, mas eles não foram localizados.

Sucesso nos anos 80. Integrante de um grupo musical que fez sucesso no começo dos anos 1990, Rafael Ilha foi preso pela primeira vez em setembro de 1998, em flagrante, acusado de roubar R$ 1 e um vale-transporte de uma balconista.

Na época, familiares revelaram que o cantor, na época com 25 anos, era dependente de crack.

Ilha foi detido mais três vezes por porte de drogas entre 1999 e 2000, até ser condenado, em 2002, a passar por tratamento psicológico para a dependência. Em 2004 e 2005, foi detido mais duas vezes, por porte ilegal de armas.

Nesse período, ele já havia montado uma clínicas que supostamente daria atendimento clínico a outros dependentes. 

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Já em 2008, ele foi acusado de sequestrar uma universitária na Bela Vista, zona sul da cidade, e forçá-la a se submeter ao tratamento de sua clínica. Ilha afirmou que havia sido contratado pelo marido da vítima. Na época, a Prefeitura informou que, legalmente, sua clínica já estava desativada. Foi esse crime que resultou nas acusações que terminaram com a nova prisão do dele nesta segunda.

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