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Ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, pode voltar para a cadeia

TJ rejeitou novamente recursos apresentados pela defesa; ex-jogador foi condenado em fevereiro a 12 anos de prisão

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

SANTOS - O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, pode voltar para a prisão mais uma vez. Em fevereiro, ele foi condenado a pena de 12 anos, dez meses e 15 dias de reclusão, em regime fechado, por ligação com o tráfico de drogas na Baixada Santista. Desde então, Edinho ficou seis dias na cadeia do 5º Distrito Policial de Santos, no bairro do Bom Retiro.

Edinho foi treinador do Clube Atlético Tricordiano, time da terra natal de seu pai, Três Corações, no interior de Minas Gerais Foto: Alex Silva/Estadão

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Nesta semana, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou novamente os recursos apresentados pela defesa do ex-jogador, mas o advogado Eugênio Malavasi afirmou que pode oferecer novos embargos. O novo mandado de prisão deve ser emitido assim que se encerrar o prazo para recurso.

Edinho foi goleiro do Santos Futebol Clube e treinador do Tricordiano, time da terra natal de seu pai, Três Corações, no interior de Minas Gerais.

O caso

Preso provisoriamente em junho de 2005 durante a Operação Indra, do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) - acusado de ligação com a quadrilha chefiada pelo traficante Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Nadinho -, ficou seis meses na cadeia e foi solto com habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Foi condenado, em maio de 2014, a pena de 33 anos e quatro meses reclusão, mas permaneceu em liberdade por ser possível a oferta de recursos.

No dia 23 de fevereiro de 2017, a 14ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP reiterou a condenação, mas reduziu a pena para 12 anos e dez meses, em regime fechado. No dia seguinte, Edinho se apresentou no 5º DP de Santos. Horas antes, a defesa já havia entrado com um habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e o ex-goleiro foi solto em 2 de março.

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Em 31 de março, o TJ-SP rejeitou mais uma vez os embargos da defesa e determinou a prisão do réu. O advogado Eugênio Malavasi impetrou outro habeas corpus ao STJ, que foi aceito antes de Edinho ser preso.

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