SÃO PAULO - Uma manifestação organizada pela União Estadual dos Estudantes de São Paulo critica as mudanças feitas no Passe Livre Estudantil pela gestão João Doria (PSDB). A Polícia Militar acompanha o protesto, que é pacífico, e partiu do Viaduto do Chá e seguiu pelo Largo São Francisco, no centro da cidade.
Não foi feita estimativa oficial da quantidade de manifestantes. Participam alunos de diversas agremiações estudantis, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), além de seus braços estadual (Upes) e municipal (Umes). O Movimento Passe Livre (MPL) também participa do ato.
A mudança. A gestão João Doria publicou neste sábado, 8, no Diário Oficial da Cidade, mudanças nas regras do Passe Livre Estudantil de forma a reduzir o tempo diário em que os alunos poderão viajar de graça nos ônibus municipais.
A medida já vinha sendo divulgada pela equipe do prefeito, que buscava evitar que alunos que trabalham usassem o passe livre para ir e voltar ao emprego, livrando o empregador do pagamento do vale-transporte.
Até agora, os alunos tinham direito a uma cota de passe livre por dia. Essa cota tinha validade de 24 horas e dava direito a até oito embarques nos ônibus administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans). Com a mudança, os alunos terão direito a duas cotas, mas cada uma delas tem validade de duas horas e direito a embarque em até quatro ônibus. O total era de 24 cotas por mês. Agora, passaram para 48 - dando preferência ao uso apenas nos dias úteis. Caso o aluno queira, poderá usar mais de duas cotas por dia, gastando os benefícios antes do fim do mês. A medida vai valer a partir do dia 1º de agosto.