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Estudantes fazem 4º ato do mês contra cortes no passe livre

Manifestantes percorreram diversas ruas do centro da capital paulista; protesto foi pacífico

Por Paulo Beraldo
Atualização:
Mudanças no bilhete único, válidas a partir de 1º de agosto, revoltaram estudantes. Foto: José Patricio/Estadão

SÃO PAULO - Estudantes secundaristas da cidade de São Paulo protestaram pela quarta vez neste mês na tarde desta quinta-feira, 24, contra as mudanças no passe livre estudantil, que passaram a valer em 1º de agosto. 

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O protesto começou às 17h na região da Praça da República e seguiu para a Praça João Mendes, para o Páteo do Colégio, Viaduto do Chá e para o Vale do Anhangabaú, informou a Polícia Militar.

Um grupo também passou pela Avenida 23 de Maio. O sentido Santana da avenida foi interditado por volta das 19h, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Já o Viaduto do Chá foi interditado em ambos os sentidos por volta das 20hs. A Polícia Militar informou que não registrou nenhuma ocorrência. 

Em 3 de agosto, estudantes iniciaram o protesto no Largo da Batata, em ato que também interditou a Faria Lima e a Marginal Pinheiros. No dia 11, ocuparam ruas da região central e da zona oeste da capital. No dia 17 de agosto, saíram da Av. Paulista e caminharam até a Prefeitura. Em julho, também houve dois protestos contra as alterações. 

O que mudou. Desde 1º de agosto, os alunos passaram a ter direito a duas cotas de viagem, cada uma com validade de duas horas e direito de embarcar em até quatro ônibus. Cada aluno terá de 10 a 48 cotas mensais conforme a necessidade de presença exigida pelo curso escolhido. Antes, os estudantes tinham direito a fazer oito viagens gratuitas a cada 24 horas. 

A Prefeitura diz que a mudança foi feita porque alguns estudantes usavam o passe livre para outros fins e espera economizar R$ 70 milhões com a medida. A São Paulo Transporte (SPTrans) estima que há cerca de três milhões de bilhetes estudantis em uso na cidade. 

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