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Entidade negocia também terreno em Campinas

Por e Rodrigo Brancatelli
Atualização:

Além da dívida acumulada de R$ 150 milhões, segundo a Procuradoria-Geral do Município, o Jockey Club tem de arcar com R$ 6 milhões de IPTU por ano - um valor que o presidente da entidade, Márcio Toledo, já classificou como "impagável". Ceder parte dos 620 mil metros quadrados do hipódromo seria uma maneira de equilibrar as finanças. Apesar de esbarrar em protestos de um grupo de sócios e nas determinações do tombamento histórico, o plano é um dos mais ambiciosos dos 135 anos de história do Jockey. Onde estão cocheiras e casas, à beira da Marginal do Pinheiros, o projeto prevê uma torre comercial com 30 pavimentos de 1.850 m2; outra com 16 andares de 845 m2; edifícios de lajes comerciais com 660 salas de 42 m2; e um shopping de 3.000 m2. O projeto é assinado pelo escritório Aflalo & Gasperini. "A Vila Hípica tem tudo para ser mais uma grande atração de São Paulo. A localização é perfeita. O empreendimento será um complexo comercial com a modernidade e a tecnologia que a maior cidade do Brasil exige", diz a propaganda do Jockey.Na Chácara do Jockey, no Morumbi, onde hoje ocorrem shows, a ideia é construir 36 pequenos prédios de quatro andares, além de um parque e um complexo esportivo. Os terrenos do Jockey no interior também teriam mudanças. Em um terreno de 348 mil m2, o Centro de Treinamento de Campinas ganharia dois condomínios de casas com 387 unidades (de 126 m2 a 185 m2), 3 conjuntos comerciais com 3 shoppings e mais 25 torres residenciais de 8 andares.

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