PUBLICIDADE

Doria adia em um ano a adoção de cota em concursos públicos

Segundo lei aprovada na Câmara em 2013, 20% das vagas oferecidas para órgãos da Prefeitura têm de ser destinadas a negros

Por Bruno Ribeiro
Atualização:

SÃO PAULO - A gestão João Doria (PSDB) adiou em um ano a entrada em vigor das regras para ingresso no serviço público municipal por meio de cotas nos concursos. As normas valeriam a partir do fim deste ano, e agora vão valer apenas a partir de dezembro de 2018. A mudança foi publicada por meio de portaria no Diário Oficial da Cidade.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) Foto: Felipe Rau/Estadão

PUBLICIDADE

+++ Nº de pessoas no País que se declara preta ou parda cresce 14,9%

A portaria explica que o adiamento ocorre para adaptação nas regras, aprovadas em 2016, que instituíram as cotas, e também foram detalhadas nesta sexta-feira, 24. A nova redação afirma que, agora, se um candidato que se inscreveu requisitando a reserva de vagas obter pontuação suficiente para aprovação na listagem geral - sem reservas -, seu nome será retirado da listagem com cotas e será incluído na listagem geral.

+++ 'Mercado exclui mais os negros do que universidade'

Se isso ocorrer, o cotista entrará nas vagas comuns. E a pessoa que também solicitou ingresso por cotas e fica imediatamente após esse primeiro candidato e receberá sua vaga. 

+++ Racialização é uma histeria que tem que parar, diz secretário do Rio

A seleção para cargos públicos por meio de cotas é uma lei aprovada pela Câmara Municipal em 2013. Ela diz que 20% das vagas oferecidas em concurso para órgãos da Prefeitura têm de ser destinados a candidatos negros - incluindo aí cargos comissionados. Prevê-se autodeclaração de cor. 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.