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Da praça Oswaldo Cruz ao Ibirapuera

No princípio, o Paraíso pontuava a travessia da Liberdade para o município de Santo Amaro; depois passou a refletir o que havia de mais novo e vivo na avenida Paulista

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Por Redação
Atualização:

O Paraíso fica logo ali, no comecinho da Paulista. Passa pela rua Vergueiro e as avenidas Bernardino de Campos, Vinte e Três de Maio, Pedro Álvares Cabral e Brigadeiro Luís Antônio. Nascido no fim do século XIX, pertence à subprefeitura da Vila Mariana e, como tantos outros bairros, surgiu do desmembramento de uma chácara que ia desde os arredores da praça Oswaldo Cruz até o Ibirapuera. As terras pertenciam a um político chamado João Sertório e começaram a ser vendidas.

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Durante um bom tempo a principal função do Paraíso era conectar a região central, em especial a Liberdade, ao município de Santo Amaro (que só foi incorporado como bairro de São Paulo em 1935). Aos poucos, porém, o perfil social e físico seria lapidado pelas transformações da região da Paulista, a chegada do bonde e dos barões do café, mais os imigrantes italianos, alemães, sírios e libaneses. Instalaram-se por ali hospitais e centros culturais importantes, além de grandes lojas e até algumas fábricas, que não existem mais.

  1.A chácara

Em 1880, o vereador João Sertório resolveu repartir sua chácara, rasgando as primeiras ruas do bairro. Uma delas era a do Paraíso.

2.O bonde e a avenida

Em 1891, nascia a avenida Paulista, do Paraíso à Consolação. O bonde passou a circular por ela em 1900.

Avenida Paulistaem 1900, ano em que o bonde começou a circular Foto: Guilherme Gaensly/Acervo Light
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