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Conta de água da Sabesp terá aumento de 3,5% em junho; tarifa mínima será R$ 50

Para quem consome até 10 m³ por mês, a tarifa mínima passa de R$ 48,30 para R$ 50. De 11 a 20 m³, o valor passa de R$ 3,78/m³ para R$ 3,91/m³

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Por Redação
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SÃO PAULO - A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou nesta quarta-feira, 10, um aumento de 3,5% na tarifa de água nas áreas sob fornecimento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os novos valores entram em vigor em 30 dias.

O cálculo considera itens como a projeção de demanda de água pelos clientes e custos operacionais Foto: JACQUES LEPINE/ESTADÃO

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Para quem consome até 10 m³ por mês, a tarifa mínima passa de R$ 48,30 para R$ 50. De 11 a 20 m³, o valor passa de R$ 3,78/m³ para R$ 3,91/m³. O reajuste integra a revisão tarifária da Sabesp, feita a cada quatro anos. O cálculo considera itens como a projeção de demanda de água pelos clientes e custos operacionais. O reajuste anterior da tarifa, de 7,88%, ocorreu em novembro.

A Arsesp já havia desistido de criar um "gatilho" para reajustar automaticamente a tarifa de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) quando houver uma variação anormal do consumo médio de água na rede. O mecanismo proposto pelo órgão regulador foi revelado pelo Estado no último sábado, 3, e seria implantado a partir deste mês, após a conclusão do processo de revisão tarifária. 

Na prática, o "gatilho" funcionaria assim: se a população reduzisse muito o consumo e isso tivesse efeito negativo nas receitas da Sabesp, a conta de água iria subir além da correção inflacionária, como ocorreu durante a crise hídrica (2014-2015). Se o consumo subisse muito, o preço da tarifa cairia. O objetivo do mecanismo, segundo a Arsesp, era "garantir o equilíbrio econômico-financeiro" da companhia de saneamento, que opera em 367 cidades paulistas (57% do total), onde vivem 24,7 milhões de pessoas.

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