Chuva provoca alagamento em SP e deixa cidade em estado de atenção

O aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou fechado para pousos e decolagens; região da Lapa foi uma das mais afetadas por enchentes

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Por Estado de S. Paulo
Atualização:

São Paulo mal se recuperou dos estragos da chuva na sexta-feira, 8, e já foi atingida novamente por temporais no fim da tarde deste sábado, 9. As chuvas colocaram a cidade toda em estado de atenção e provocaram alagamentos, principalmente na região da Lapa, na zona oeste. A Rua Turiassu, na região, ficou intransitável.

 

A Prefeitura de São Paulo chegou a informar 22 pontos de alagamento espalhados por toda a cidade. O túnel do Anhangabaú, na região central da cidade, chegou a ser fechado.

 

O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou fechado para pousos e decolagens. No aeroporto foi registrada rajada de vento de 46km/h, por volta das 19 horas.

 

Nas estradas, a chuva também foi forte. Segundo a Ecopistas, que administra a rodovia Ayrton Senna, chovia em todo o percurso do trajeto.

 

Ruas na Freguesia do Ó pareciam rios. Foto: Nivaldo Lima/ Futura Press

 

Desabamento. A forte chuva na noite deste sábado também provou o desabamento do forro da praça de alimentação do Shopping Continental, no Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo.

 

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Problemas de sexta-feira. A cidade tinha amanhecido com 26 árvores caídas por causa da chuva de sexta-feira. 15 delas ainda não haviam sido retiradas quando começou a nova tempestade no município.

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Havia, às 19h horas, uma centena de semáforos quebrados (entre apagados e ligados no amarelo piscante). A chuva de sexta já havia feito a cidade ter trânsito recorde, com 265 quilômetros de fila. Ontem, no entanto, a CET contava apenas nove quilômetros de lentidão na hora da chuva.

 

Por causa da queda das árvores, que levam junto ao chão a fiação elétrica, muitos bairros, como parte de Alto de Pinheiros, na zona oeste, ainda estavam sem energia no começo da tarde, segundo a concessionária AES Eletropaulo. A empresa, no entanto, recusou-se a informar a dimensão dos problemas na cidade, dizendo que as falhas eram "pontuais".

 

(Com Viviane Bittencourt, do Estadao.com, e Bruno Ribeiro, de O Estado de S. Paulo)

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