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Campo Grande: o menor índice entre capitais

Por JOÃO NAVES DE OLIVEIRA e CAMPO GRANDE
Atualização:

A erradicação de favelas em Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, está praticamente concluída, segundo o secretário estadual de Habitação e Cidades, Carlos Eduardo Xavier Marun. Existem apenas dois núcleos do gênero, onde vivem quase 1.700 pessoas. "Mas no primeiro semestre estarão habitando as 430 casas de alvenaria que estão em construção." Em 1997, segundo o governo, Campo Grande tinha 172 favelas, montadas em margens dos córregos e áreas de risco, ocupadas por mais de 10 mil famílias. Mas não foi fácil alterar o quadro - que é o melhor atualmente entre as regiões metropolitanas do País. "Empregamos vigilância cerrada, determinação e investimentos. É por isso que a fila da casa própria para os favelados vem se mantendo decrescente desde 1997", afirma o secretário. São casos como o do carioca Odin David Valu, de 37 anos, nascido no Morro do Flamengo (RJ), que aguarda sua casa própria. "Éramos meu pai, minha mãe e 9 irmãos. Chegamos há 30 anos e moramos em fazendas, em cortiços em favelas. Agora, só eu ainda aguardo casa."

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